mailto:?subject=Envio de conteúdo de Turismo de Galicia: CANÓN DO SIL (A RIBEIRA SACRA)&body=Recomendo-lhe que leia a informação CANÓN DO SIL (A RIBEIRA SACRA) extraída do portal de Turismo de Galicia na página https://www.turismo.gal/recurso?langId=pt_PT%26cod_rec=16954%26ctre=9
A Pobra do Brollón | Carballedo | Chantada | Monforte de Lemos | O Saviñao | Pantón | Ribas de Sil | Sober
Ourense
A Peroxa | A Teixeira | Castro Caldelas | Montederramo | Nogueira de Ramuín | Parada de Sil
Coordenadas:
42º 24' 54.9" N - 7º 38' 33.8" W
Descrição
Cultura interior
A erosão fluvial do Sil lavrou sem pausa a profunda
greta que o conduz até desembocar na esquerda
do Minho. Nas paredes impossíveis procuram
refúgio monges e eremitas que com a mesma
paciência secular as povoaram de mosteiros. Até
uma dozena de cenóbios, românicos e beneditinos
a maioria, que lhe deram o nome já documentado
desde a Idade Média de Rivoyra Sacrata.
Embora se trate de um dos melhores espaços
naturais definidos pelos dois grandes rios, ninguém
sabe onde começa e acaba exactamente a Ribeira
Sacra. Talvez os limites verdadeiros venham dados
pela presença das vides nas encostas soalheiras.
Daqui provinham os vinhos de Amandi que
alcançaram fama de deliciosos já em tempos do
Império romano, e hoje contam com uma
Denominação de Origem que os ampara.
Os mosteiros foram exclaustrados e as águas
remansadas em sucessivas barragens, mas a força
da paisagem continua a latir em cada colheita dos
frutos. É admirável a difícil vindima nas acentuadas
encostas só cultiváveis em socalcos que se
traduzem na melhor amostra de paisagem
humanizada sem pressa.
A natureza mais agreste encontra o seu sítio nos afloramentos
graníticos revestidos de matagais e florestas de castanheiros e
carvalhos. As peculiares condições climáticas das zonas mais
resguardadas favorecem a presença de espécies mediterrâneas como
os sobreiros e os medronheiros. O conjunto de rochas altas das
gargantas foi citado, às vezes, como um dos últimos refúgios das aves
de rapina mais ameaçadas.
Acesso
Vários desvios ao canhão do Sil pelo sul desde
a OU-536 A Rúa-Ourense. Estrada local desde
Castro Caldelas até Luíntra por Parada de Sil.
Acesso a vários pontos do Sil e do Minho
desde Os Peares, entre Ourense e Monforte de
Lemos. Para o canhão do Minho, desde
Chantada ou desde Monforte de Lemos
comunicadas entre elas pelo CRG-2.1.
Caminhos de Santiago
Caminho de Inverno
Situação
Em sentido amplo, a Ribeira Sacra
compreende territórios dos municípios de
Castro Caldelas, Montederramo, A Teixeira,
Parada de Sil, Nogueira de Ramuín e A Peroxa
na província de Ourense; e os de Chantada,
Carballedo, O Saviñao, Pantón, Sober,
Monforte de Lemos, A Pobra de Brollón e
Ribas de Sil na província de Lugo. O canhão do
Sil abrange os últimos 25 km do rio anteriores
à desembocadura no Minho, na localidade de
Os Peares.
Superfície
5.914 ha.
Servizos
Alojamento: Sim.
Refeições: Sim.
A não perder
Os Peares é o ponto exacto onde se juntam os dois grandes rios do noroeste.
Segundo o ditado popular, o rio Sil leva a água e o rio Minho a fama. Águas a
montante, os dois separadamente, formaram profundos canhões que no caso
do rio Sil alcançam o ponto máximo nos 500 metros de profundidade. A estrada
de serviço às barragens hidroeléctricas que parte de Os Peares introduz-nos
nesta paisagem com uma surpreendente sensação de aventura.
Uma das formas mais espectaculares de conhecer a Ribeira Sacra é pela água.
Os dois cursos fluviais são navegáveis em catamarã. O rio Sil desde os
embarcadouros ourensanos de Santo Estevo (Nogueira de Ramuín) e Abeleda
(Castro Caldelas). O rio Minho desde a localidade luguesa de Belesar (O Saviñao).
Os itinerários turíscos têm o seu percurso pelo próprio coração da paisagem.
Os mosteiros mais próximos ao fluir do rio Sil são os de Santo Estevo de Ribas de
Sil e o de Santa Cristina. Ao primeiro, convertido em estabelecimento hoteleiro,
acede-se desde a localidade de Luíntra (Nogueira de Ramuín) ou, se queremos
alargar o caminho, pelo mosteiro de San Pedro de Rocas (desvio na OU-536 em
Tarreirigo, Esgos). O Centro de Interpretação do cenóbio de Rochas, considerado
o primeiro da Galiza, é uma mais-valia à visita. Ao de Santa Cristina, desde Parada
de Sil por uma estrada de ida e volta. A descida até este mosteiro realiza-se entre a espessura das árvores centenárias. Também
desde Parada de Sil, uma breve pista de terra conduz até ao denominado “Balcón de Madrid”. Trata-se de um miradouro de
vertigem sobre o abismo, e na outra margem do rio veremos o santuário de Cadeiras (Sober) e a planície de Monforte como
horizonte. Não faltarão no caminho outros miradouros, como a andaimada entre Vilouxe e Caxide onde o canhão alcança a
sua máxima altitude.
Desde Castro Caldelas, cujo castelo permite explorar
previamente a paisagem, parte uma estrada que,
curva após curva, se perde nos segredos da Ribeira
Sacra.
Natureza senlleira
Surpreendentes paisagens de
socalcos para o culvo da vinha. As
condições climácas permitem que
espécies picamente mediterrâneas
encontrem aqui refúgio. Por
exemplo, os sobreiros e os
medronheiros que acompanham as
manchas florestais autóctones de
carvalhos e castanheiros. As aves de
rapina como a águia-real e o falcão
peregrino também encontram o seu
habitat nas rochas de mais dicil
acesso do canhão.