MONTE ALOIA

Espaços naturais
7015
No Caminho de Santiago

Posição

Tui - Pontevedra

Coordenadas:
42º 04' 58.8" N - 8º 40' 47.0" W

Descrição

A paz da natureza
O Aloia sabe que é um atractivo numa terra atingida pela bondade climatológica e exuberante no natural. Um monte verde que tem, além disso, sólidas raízes no subsolo de granito. Conheceu ao longo da sua história usos defensivos, religiosos, florestais e recreativos. Foi o primeiro Parque Natural da Galiza, e aqui permanece em cumplicidade com o rio que aos seus pés começa a despedir-se antes de se entregar ao mar.
A serra de O Galiñeiro, que se eleva como pequena cadeia montanhosa em primeira linha de costa, parte de cotas por debaixo dos cem metros de altitude e ascende até aos 629 metros no alto de San Xián. A colina domina a paisagem, qualificada como atalaia no Minho. Todos os riachos que nascem do Aloia procuram o vale do Minho num curto trajecto de brava revelação do seu passado de moleiro.
A localização do Parque, numa das zonas mais densamente povoadas da Galiza e ao Norte de Portugal, dota-o de grandes possibilidades orientadas à educação ambiental. Assim, a casa que o engenheiro de montes, Rafael Areses, natural de Tui, ergueu em 1921 é utilizada, na actualidade, como Centro de Visitantes.
Nos dias mais limpos, o Aloia não falha e oferece vistas panorâmicas magníficas. É um lugar muito relacionado com a prática de actividades de lazer ao ar livre entre as quais se destacam os trilhos, integrado na rede de rotas por todo o Baixo Minho e que até aqui se estende a partir da cidade de Vigo.

Acesso

Desvio próximo a Tui, na estrada municipal PO-340 Gondomar-Tui.

Caminhos de Santiago

Caminho Português

Situação

Integramente no município de Tui (Pontevedra).

Superfície

746,29 ha.

Servizos

Alojamento: Não, em Tui.
Refeições: Sim.

A não perder

No Centro de Visitantes “Casa do Engenheiro Areses” encontraremos uma exposição permanente e ampla informação acerca do Parque. Daqui nascem as seis rotas para conhecer o monte. Os itinerários enlaçam cinco miradouros, outras tantas áreas recreativas e sete moinhos de água visitáveis (Rota dos moinhos do Tripes e Rota dos moinhos de Paredes). No total, mais de dez quilómetros de percursos, entre os quais inclui-se um trilho botânico que apresenta com painéis explicativos a diversidade vegetal e ensina a identificar as espécies através de jogos.
O lugar mais visitado e centro das tradições populares é a ermida do alto de San Xián. O santuário de origem românica e a escadaria até à Fonte do Santo reconstruídas no século XVIII responderiam a uma antiga cristianização do culto às pedras e a outros elementos da natureza. Os rituais falam da lastra da cama na qual, segundo a lenda, dormia o santo e onde não cresce erva, ou da pedra da água e a pedra do sol para realizar petições meteorológicas.
A mais velha rota a pé é a do castro do Alto dos Cubos, uma citânia da qual se conserva o muro de 1.250 metros de extensão que por estar feito de grandes pedras sem argamassa recebe o curioso nome de muralha ciclópica.

Natureza senlleira

Abundante vegetação. Manchas da floresta autóctone, principalmente com espécies caducifólias. Repovoações com pinhais e massas de árvores exóticas que já rondam os cem anos. Acompanha-se da fauna própria do monte. Neste sentido, o Aloia representa um refúgio entre toda a pressão circundante para espécies comuns como coelhos, aves de rapina e anfíbios.

Información e equipamentos

Centro de Interpretación de la Naturaleza ''Casa Forestal Enxeñeiro Areses"
Telefone: +34 986 685 095
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