Uma vez em terra: As terras cultiváveis formam um tapete verde aos pés da Serra do Barbanza, até ao mar de Arousa. A população dispersase ao longo das vias de comunicação, sem deixar grandes espaços vazios, o que fez com que localidades anteriormente independentes pareçam hoje uma só povoação – é o caso de A Pobra do Deán e da Vila do Caramiñal, já unidas há algum tempo.
A vila é hoje um porto protegido por um grande espigão, estando os jardins e a praia unidos por um passeio marítimo. No centro urbano e suas redondezas, ainda existem casas senhoriais brasonadas em bom estado de conservação, como a Torre de los Bermúdez, que alberga o Museo Valle-Inclán, motivo recorrente de monumentos numa terra que o escritor também homenageou nas suas obras.
A subida aos altos de A Curota e A Curotiña permite contemplar a mais ampla panorâmica de toda a costa galega. Se o dia estiver limpo, podem observar-se os mais pequenos pormenores da ria de Arousa, até às longínquas ilhas Cíes.
Aproximação de noite: Deve proceder-se da mesma forma, tendo em conta o balizamento:
Uma vez dentro da ria de Arousa, seguindo-se o canal principal, devese rumar à passagem entre o Jidoiro Pedregoso e a ilha Rúa (GpD(2+1) BR 21s 26m 13M). Seguindo o mesmo rumo (aprox. 040º), em breve se avista a baliza vermelha (GpD(3)R 9s 10m 3M) do baixio Sinal de Ostreira e a amarela (DA 5s 3M) do polígono de tabuleiros “Caramiñal G” pela amura de bombordo. Ultrapassados estes e caindo a pouco e pouco para bombordo, avista-se pela proa a luz verde (GpD(3)V 9s 10m 5M) do dique exterior do porto de A Pobra do Caramiñal.
Aproximação de dia: O Clube Náutico do Caramiñal fica situado na costa N da ria de Arousa, entre as Puntas de Ladiña e de la Merced, num local onde a costa faz uma ampla curva de 2 M de perímetro e 1600 m de enseada.
As embarcações que se encontrem fora da ria e pretendam aceder ao Clube Náutico de Caramiñal devem seguir o canal principal descrito no caso do C.N.D. de Ribeira. Uma vez dentro de la ria, ultrapassadas a Península de O Grove e a ilha Sálvora, deve-se rumar ao canal, passando entre o Jidoiro Pedregoso e a ilha Rúa. Este canal, com cerca de 1.600 m de largura e uma profundidade de 60 a 70 m, é o mais seguro e aconselhável para todas as embarcações que se dirijam ao interior da ria. Percorrendo a ria pela zona central, deve-se continuar a navegar aos 020º, deixando para bombordo a baliza encarnada do baixio Las Touzas, e pelo costado de estibordo a baliza verde da Punta Barbafeita, na Ilha de Arousa, bem como o farol da Punta Caballo, para se ir voltando para N a partir do momento em que se tenha Barbafeita pela asa de estibordo. Seguindo esse rumo e mantendo sempre uma distância de segurança de pelo menos 1.000 m por bombordo, evitar-se-á o baixio balizado de Sinal de Ostreira, bem como o polígono de tabuleiros “Caramiñal G”, em frente às Puntas de Cabío e de Ladiña. Quando estes forem deixados pelo costado de bobordo, deve-se rumar para o espigão balizado do porto.
O clube náutico é constituído por uma série de cais de madeira flutuantes, que partem do molhe de Ribera.