A lampreia é o peixe mais primitivo, com 400 milhões de anos. A sua aparência, um corpo cilíndrico sem escamas e cor cinzenta e amarela, é diferente do resto dos peixes. O aspeto do prato com a lampreia cozinhada no seu sangue (a forma mais popular) pode ser, para os mais delicados, pouco atrativo à vista. No entanto, constitui um delicioso produto gastronómico que já os imperadores romanos consumiam.
A lampreia reproduz-se no rio, cresce no mar e regressa ao rio. Desde tempos antigos, os pescadores do Minho, na comarca de Paradanta e mais concretamente em Arbo, capturam-na graças a umas construções de pedra no meio do rio chamadas pesqueiras, um verdadeiro símbolo da cultura desta zona.
Aproveitando a época da lampreia (de janeiro a abril), esta festa gastronómica comemora-se em Arbo desde 1960. Vinhos d’O Condado, música de gaitas e da banda municipal acompanham a degustação sob tendas instaladas pela organização. E, evidentemente, bares e restaurantes da localidade oferecem nesse dia lampreia em abundância.

Destacado: Degustação da lampreia acompanhada por vinho d’O Condado.