Saída de Ourense

Começaremos o nosso percurso em Ourense, e pela N-540 (Ourense-Lugo) chegamos até Chantada, onde admiraremos o centro histórico, com os famosos suportais. Depois, entraremos no Corredor Rápido Monforte-Lalín (CRG-2.1), e um pouco depois da ponte nova no Rio Minho veremos, à direita, um indicador que assinala a Igreja de Santo Estevo de Ribas de Miño, magnífico exemplo do românico característico da Ribeira Sacra. A igreja, que se adapta perfeitamente à inclinação rochosa, domina o vale do Minho, e a partir dela pode-se ver a barragem de Belesar. Além de admirar o monumento gozaremos de umas panorâmicas extraordinárias na encosta oeste do Minho, completamente repleta de planaltos.

Se regressarmos sobre os nossos passos chegaremos de novo ao cruzamento com o CRG-2.1, onde teremos duas opções. Poderemos visitar –a montante a partir da barragem de Belesar- as igrejas de Santa María de Pesqueiras e San Vitoiro de Ribas de Miño, assim como a famosa igreja de San Nicolao de Portomarín, que foi desmontada pedra por pedra e reconstruída devido à construção da barragem de Belesar. Se dispormos de menos tempo, seguiremos o indicador que nos levará a San Paio de Diomondi, igreja do século XII que se pode visitar os domingos às 12 horas, durante o serviço religioso.

Cabo do Mundo

Seguindo por terras de O Saviñao, e avançando para sul pelo curso do Minho, chegaremos a um cruzeiro, onde deveremos virar à direita, seguindo as indicações que nos levarão à igreja de San Martiño da Cova. Esta joia do românico está situada no lugar conhecido como “Cabo do Mundo”, num impressionante meandro que o Minho descreve ao sul dos municípios de Chantada e O Saviñao.

Avançando para sul, e entrando já no município de Pantón, chegamos à zona de maior densidade do românico de toda a Ribeira Sacra. A nossa primeira paragem será San Miguel de Eiré, pequena, mas esbelta igreja que poderemos visitar se pedirmos a chave numa casa particular, como está indicado na entrada da igreja. Desde Eiré é obrigatório visitar três joias do Românico: Santo Estevo de Atán, San Vicente de Pombeiro e San Fiz de Cangas. Para a primeira devemos descer de novo as ribeiras do Minho. Para ver San Vicente de Pombeiro deveremos chegar até Os Peares e apanhar a estrada para a esquerda, regressando depois de novo a Atán. Por fim, desde Atán apanharemos durante um breve troço a N-120 (Ourense-Monforte), desviando-nos um pouco antes de Ferreira de Pantón para visitar San Fiz de Cangas.

Desde este ponto iremos em direção a Monforte para chegar ao Castro de Ferreira (Pantón), onde visitaremos o Mosteiro das Bernardas de Ferreira, que já existia no século X e que se regia pela ordem de San Bieito. Hoje só se conserva a igreja do antigo cenóbio feminino, numa construção de grande simplicidade arquitetónica. Depois destas visitas, continuando pela N-120 tomaremos um desvio em direção à estação ferroviária de Canaval. Depois de admirar a igreja de San Pedro de Canaval, visitaremos Santa María de Proendos e Santa María de Bolmente, apanhando uma estrada local que parte da capital municipal de Sober.

Se continuarmos por essa mesma estrada encontraremos as igrejas de San Vicente de Pinol e San Xiao de Lobios, para regressar finalmente sobre os nossos passos à N-120 e regressar a Ourense.

Arriba