A comarca está composta por nove municípios: A Rúa, O Barco, Rubiá, Petín, O Bolo, Carballeda, Larouco, Vilamartin e A Veiga. Quase todas dispõem de explorações vitivinícolas que dotam o território de uma singularidade única.

Rota do vinho Valdeorras
Praza do Concello 2
32300 O Barco de Valdeorras. Ourense
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Valdeorras é a comarca mais oriental da província de Ourense, limitada por Leão. A riqueza dos recursos naturais e a fertilidade das suas terras tornaram Valdeorras em espaço de acolhimento de numerosos povos ao longo da história.

Existem abundantes restos do período megalítico no Parque Natural da "Serra da Enciña da Lastra", além de traços rupestres e os petróglifos de Valdegodos, Petín e San Esteban de A Rúa Vella.

A chegada dos romanos mudou substancialmente o vale, dado que deslocaram os núcleos populacionais para zonas planas e construíram uma das vias mais importantes da Península Ibérica, a Via “XVIII” ou “Via Nova” (de posterior utilização como Caminho Real ou Caminho de Inverno no Caminho de Santiago). Pontes como a do rio Bibei, lápides como a d’A Rúa Vella, os mosaicos d’A Cigarrosa e miliários fazem parte do legado imperial de Roma; embora a sua obra mais singular seja o túnel de Montefurado, escavado com o objetivo de desviar o curso do rio para extrair o ouro que este arrastava e que atualmente constitui um local de grande atração turística que se pode contemplar a uns quantos metros da N-120.

Posteriormente, já no século XVII, erige-se o espetacular Santuário d’As Ermitas rodeado de antigos socalcos de vinhedo, que na atualidade se tornou no mais importante local de culto da zona.

Produção, história e variedades

A comarca está composta por nove municípios: A Rúa, O Barco, Rubiá, Petín, O Bolo, Carballeda, Larouco, Vilamartin e A Veiga. Quase todas dispõem de explorações vitivinícolas que dotam o território de uma singularidade única.

Esta D.O. particulariza-se porque há centenas de adegas tradicionais nas quais a elaboração e o cuidado do vinho se levava a cabo nas entranhas da terra, em grutas escavadas em barro – muitas destas antigas adegas conservam-se como tal. A antiguidade datada de algumas grutas chega a ser de vários séculos, conservando-se atualmente muitas delas em perfeito estado. Singulares são as suas chaminés, conhecidas como refugallo – chamam poderosamente a atenção, sobretudo desde fora, visto que aparecem como um elemento curioso na paisagem de Valdeorras – servem para a ventilação e a regulação da temperatura na adega.

A qualidade dos vinhos de Valdeorras tornam-na numa referência no setor e despertam o interesse nacional e internacional numa região onde o vinho se torna na expressão máxima da terra, embandeirando a sua essência numa garrafa.

A zona de produção desta denominação de origem ocupa parte da bacia dos rios Sil, Xares e Bibei. Apresenta uma grande diversidade de solos para a superfície de vinhedo inscrita que possui, 1300 hectares. A variedade preferencial nas brancas é a Godello, mas também se cultivam, entre outras, a Doña Blanca que denominam Moza Fresca; nas tintas, as preferenciais são a Mencía e a Merenzao que podem ser acompanhadas por Sousón, Albarello, Grenache Tintorera e Gran Negro. Da Godello obtêm-se uns vinhos de intensos aromas frutado e floral, muito bem estruturados na boca. Da Mencía, obtêm-se tintos púrpura, de elegantes aromas a frutos do monte e uma suave carnosidade.

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