Turismo de Galicia

A panorâmica tem ainda mais valor se fizermos uma viagem no tempo: os habitantes do castro já desfrutavam destas magníficas vistas a partir das suas casas. Como é óbvio, a localização do assentamento não se devia à paisagem, mas sim a razões estratégicas e de segurança, pois, deste modo, controlavam o tráfego marítimo e a foz do rio Minho. 

Esta povoação, situada a 341 metros de altitude, chegou a ter cerca de 5.000 habitantes durante a sua época de maior esplendor, o século I a.C., e era uma das maiores do noroeste peninsular. É formada por casas ovaladas na sua maior parte, mas também as há retangulares, com esquinas arredondadas, por influência dos romanos. Ainda que vos pareça uma povoação caótica, existe uma ordem lógica em torno de “unidades familiares” que podereis descobrir, assim como os petróglifos que se encontram fora e dentro do recinto. Os seus moradores tinham uma economia autónoma e também elaboravam cerâmicas, joias, tecidos e instrumentos que podeis ver no museu arqueológico da aldeia.

E, falando da aldeia, não deveis perder a oportunidade de ver A Guarda, onde uma visita ao porto é vivamente recomendada. Aí podereis ver como as embarcações descansam antes de iniciar um novo dia de faina, sempre com o som das gaivotas e o leve ronronar dos motores dos barcos como pano de fundo.

O remate final desta jornada pode ser ver o entardecer em alguma das esplanadas da vila, enquanto se degusta uma lagosta fresca, cuja festa gastronómica se celebra em julho.

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- Mais informação em www.aguarda.es

Despedir-vos-eis destas terras, banhadas pelas águas do rio Minho e do oceano Atlântico, com a grata sensação de que haveis sido transportados no tempo e contemplado uma impressionante panorâmica a partir de um dos castros mais visitados da Galiza.