mailto:?subject=Envio de conteúdo de Turismo de Galicia: SERRA DA ENCIÑA DA LASTRA&body=Recomendo-lhe que leia a informação SERRA DA ENCIÑA DA LASTRA extraída do portal de Turismo de Galicia na página https://www.turismo.gal/recurso/-/detalle/17162/serra-da-encina-da-lastra?langId=pt_PT
O tesouro do Sil
A Serra da Lastra é o oriente natural da Galiza.
Aqui a azinheira é uma árvore com história
própria. Fala-nos de clima mediterrâneo e dos
solos caliços que precisa para existir. Isto explica a
sua escassez no resto do território galego. Dá
nome ao Parque Natural pois parece ser que uma
enzinha de grandes dimensões servia outrora de
guia aos viajantes por estas encruzilhadas. É
apenas uma história, mas uma azinheira como
essa pode ser admirada num solar próximo ao
cemitério de Covas, e conta com o
reconhecimento de Árvore Singular.
Acompanham a azinheira as outras espécies de
tipo mediterrâneo: sobreiros, carvalho-negral
(carvalho de tronco pequeno), amendoeiras e
oliveiras. Também falamos dos castanheiros e
retrocedemos dois mil anos. Nessa altura,
passaram os romanos que levaram destes montes
o ouro para enriquecer o Império. Deixaram, em
troca, dois tesouros: a língua e os castanhais,
elementos magistrais desta paisagem.
Ninguém ficará indiferente à beleza das torres
montanhosas dos Penedos do Oulego, as formas
do barranco do Val do Inferno e a cortagem de
Pena Falcueira. O Sil divide este sistema
montanhoso gerando um canhão de acentuadas
encostas. O estreito de Covas constitui a
experiência estética dos viajantes que atravessam
em comboio a comarca.
E ainda nos surpreenderá o interior da terra com
as “palas”, palavra de origem pré-romana que
significa grutas. É aqui que se encontra a maior
rede de cavidades subterrâneas da comunidade e
as maiores colónias de morcegos nos
aproximadamente duzentos abismos e grutas
registadas. Algumas são de grande extensão, como
a “Cova da zorra” (600m) e marcos na espeleologia
galega como a pala de Xilberte, a pala do Pombo,
a pala de Trasmonte e a pala de Tralapala.
Acesso
Atravessa o Parque Natural por Covas a
estrada N-120 Ponferrada-Ourense e a viaférrea.
Rodeia a serra desde a N-120, em
direcção a norte, a regional OU-622. Também
desvio em direcção a Biobra.
Caminhos de Santiago
Caminho de Inverno
Situação
Integramente no município de Rubiá,
pertencente à comarca de Valdeorras
(Ourense), limítrofe com O Bierzo (León).
Superfície
3.151,67 ha.
Servizos
Na zona, fora do Parque.
A não perder
A viagem pelas estradas locais que comunicam as pequenas povoações no interior ou limítrofes serve por si mesmo para
admirar a beleza da paisagem. O Parque conta com zonas de acesso restringido. Para a exploração das palas ou grutas é
necessário o contacto com associações de espeleologia.
Deste espaço destacamos os lugares de Covas e Biobra, onde radica o Centro de Visitantes. A rota entre Vilardesilva e
Covas discorre pela margem direita do Sil, descobrindo-nos o canhão fluvial com incríveis gargantas que represam as águas
e servem de lugar de caça às aves de rapina.
Por outro lado, poderemos aproximar-nos aos Penedos de Oulego por um trilho muito exigente que aproveita as pistas
florestais e esconde paraísos naturais e paisagísticos que são o segredo melhor guardado das duras serras do oriente.
Natureza senlleira
Destaca-se as florestas de azinheiras, castanhais e matagais mediterrâneos que contam com peculiaridades como a
presença de campos de tomilhos silvestres. Endemias florais de solos caliços e outras rarezas como as mais de 25
espécies de orquídeas. Os canhões e alcantilados fluviais são habitats de aves de rapina e outras aves que fazem do
Parque um interessante refúgio ornitológico. Acolhe a maior concentração de aves nidificadoras da Galiza. Nas grutas
existem grandes colónias de morcegos.